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passo a passo da podolatria

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Relembre vários momentos de podolatria na TV


Mais um ano terminando, e mais um ano que deu pé.

O Portal Pé-Tá-Lá reúne a seguir as principais matérias que noticiamos no ano de 2016, notando e comentando a podolatria em cenas e situações que muitas vezes passam desapercebidas.

Quem não viu aproveite para ver e quem já viu reveja.

Que venha o novo ano, com muito mais PAZ e PÉS.


1 - A podolatria tem sua origem relacionada a uma antiga tradição chinesa. Veja a matéria com curiosidades e entenda porque os chineses construíram até uma igreja em formato de sapato.



2 - Você sabe qual seu tipo de pé? Existem formatos que padronizam a anatomia dos pés, um deles é o chamado "pé grego". Na matéria, destacamos os pés de uma famosa atriz grega e o link para a discussão sobre os tipos de pés e que muitas mulheres adoram descobrir.



3 - Beijar os pés de alguém é uma cena que carrega muitas conotações a respeito de cultura, admiração, dominação, romance e também religião. Muitos artistas vivem essa devoção extrema por parte de alguns fãs. Veja casos com Paula Toller, Ivete Sangalo, Fernanda Lima, Viviane Araújo, etc.



4 - Por vezes, as atrizes costumam vivenciar personagens que lhes configuram como verdadeiras mulheres autoritárias, impiedosas e até malignas. Tais tipos de caráter" atraem bastante a atenção de fetichistas pelo mundo. Nathalia Dill viveu uma menina mimada no tempo do Império que possuía escravas para lhe descalçar as botas. Veja como foi.



5 - Julia Roberts colocou o mundo a seus pés quando estrelou o filme Uma linda Mulher. Um fato curioso é que a atriz não gosta muito de usar sapatos que apertem seus pés e tem o costume de comparecer descalça a eventos importantes do cinema. Veja matéria completa.




6 - E falando em uma linda mulher, em 2016 cientistas divulgaram o resultado de um estudo que se ocupou em descobrir a mulher mais perfeita do mundo. Muito se falou sobre as medidas ideais da selecionada, mas o Portal Pé-Tá-Lá fez questão de conferir os pés dela. Veja quem foi a eleita, quanto ela calça e até a relação dela com a podolatria.


7 - Dois rapazes suecos saíram pelas ruas e com câmeras escondidas fizeram um desafio para as garotas: "Beijos seus pés em troca do seu número de telefone". A intenção do vídeo foi a de mostrar que com respeito, toda e qualquer surpresa boa é bem vinda. As garotas obviamente adoraram a abordagem além de se sentirem bastante lisonjeadas. Confira o video.


8 - Alison Brie é a atriz americana que mais possui fãs podólatras, em todo o mundo. E a razão é muito simples. Não é apenas pelo fato de seus pés serem muito bonitos e sedutores. A atriz também é uma porta voz da podolatria em todas as aparições que ela faz. Com respeito e carinho ela lida com todos os admiradores de pés que lhe escrevem e em várias oportunidades ela diz que adora o fetiche e não entende porque ainda tem pessoas com preconceito sobre gostar de pés. Veja a entrevista. 


Clique para ver o acervo completo de fotos e videos de pés.

9 - Um dos programas de maior audiência da atualidade na TV brasileira, dedicou 30 minutos de entrevista para falar sobre o assunto podolatria. Franciely Freduzeski, que já citamos aqui no blog quando lançou um site só sobre os seus pés, contou para Danilo Gentili algumas curiosidades sobre o fetiche e participou de brincadeiras envolvendo seus pés. Leia a matéria completa com fotos e videos.



10 - Com a febre do jogo Pokemon Go, e tantas pessoas apontando o celular para o chão sem o menor constrangimento, a ideia que nos veio a cabeça foi bastante óbvia. Como seria um app para fazer fotos de pés por ai com a desculpa de que a missão é capturar um monstrinho que por acaso, é podólatra. Veja o nosso game PéKemon.


11 - Novamente falando sobre atrizes que interpretam papéis para cinema e TV, dessa vez o destaque vai para as vilãs do filme Esquadrão Suicida. As duas atrizes hollywoodianas Cara Delevingne e Margot Robbie possuem curiosidades sobre os seus pés e para a alegria de toda comunidade podólatra elas resolveram fazer tatuagem e fotos dos seus pés nos bastidores da gravação do filme e se divertiram postando nas redes sociais. Confira.


12 - Em 2016 tivemos as Olimpíadas aqui no Brasil. Foi uma ótima oportunidade para todos que gostam de esportes prestigiarem as competições e os atletas. Também foi uma ótima oportunidade para se admirar de perto e ao vivo os corpos esbeltos dos esportistas. E também, porque não dizer, foi uma ótima oportunidade para com uma boa câmera fazer muitas, muitas fotos de flagras pés em diferentes esportes. Aprecia sem moderação a nossa minuciosa seleção de fotos.


13 - A vlogueira e atriz Kéfera teve um ano de 2016 bastante produtivo. Seu canal no Youtube é um dos mais famosos do país e o sucesso fez a atriz protagonizar um filme e conquistar cada vez mais fãs. É interessante perceber que a youtuber é do tipo que possui um certo "desprendimento moral" em relação a qualquer assunto, e é aí que ter o nome da moça atrelado a uma cena de adoração aos pés (ocorrida em um evento) pode ocasionar um certo ibope (bom ou mau) sobre a podolatria na mente de sua legião de fãs. Confira a matéria completa e o que aconteceu.


14 - Uma das matérias mais lidas no Portal Pé-Tá-Lá em 2016 foi sobre os pés hipnotizantes da atriz Cléo Pires. Fizemos uma seleção de diversas cenas e fotos no mínimo intrigantes para comprovar que a atriz tem algum poder de encanto com seus pés, pois muitos diretores, editores e fotógrafos não se cansam de registrar os pés dela, em closes e poses que todo podólatra gosta de ver. E por fim, ainda conseguimos o depoimento da própria atriz falando sobre o fetiche. Confira a matéria, as fotos e os videos.



15 - As novelas brasileiras há um bom tempo já vem explorando, ainda que subjetivamente, a podolatria em suas tramas. Aqui no Portal Pé-Tá-Lá temos diversas matérias e registros falando sobre vários títulos exibidos na tv, e em 2016 acrescentou-se mais um. A novela Haja Coração (Rede Globo) teve um casal de personagens que reviveu o conflito de Cinderela e durante toda a história repetiam a clássica cena do calçar os sapatos ressaltando ao mesmo tempo a ideia do príncipe que se joga aos pés da amada. Veja cada um desses momentos.


16 - Muitos leitores do Portal Pé-Tá-Lá nos enviaram dúvidas, conflitos, críticas e sugestões a respeito de algo que definitivamente está "desconfigurando" a ideia que se pode ter sobre podolatria. O fato é que em tempos de crise muitas mulheres começaram a ingressar no universo do fetiche por pés não mais pelo interesse na prática, e sim focando uma viabilização de ganhos financeiros já que existe uma demanda de muitos adoradores de pés carentes, e muitos ainda sentem vergonha de assumir a preferência frente as suas parceiras. No texto a seguir apresentamos de forma bem didática os riscos e percalços sobre cobrar por sessões de podolatria, onde se atribui valor a uma parte do copro para alguém disposto a pagar e que deseja explicitamente uma satisfação pessoal e erótica. 

A podolatria é uma prática para ser vivenciada com respeito e interesse mútuo pela troca de experiências. Porém, se há pessoas oferecendo a prática como uma opção ou extensão de atendimento (tal qual um atendimento sexual) então é natural que os "pagantes" se comportem com exigências no mesmo nível. Entenda...











terça-feira, 6 de dezembro de 2016

De onde vem o fetiche por pés?



Você quer fazer um casamento dos sonhos, com a sua parceira de pés lindos e com o universo da podolatria como tema?

Então pense em se casar em Taiwan. 

:::::::::::::::::::::::::::: texto by doug dink

Foi construído no sudoeste da província chinesa uma igreja em formato de um grande sapato de salto, de cristal.

A ideia da construção além de causar um impacto de elegância é também para combinar com a tradição do país. Na tradição, a noiva usa salto alto no dia do casamento e deve pisar e quebrar telhas pelo chão, para só então pisar em sua nova casa, junto da família do noivo.


Nesse ritual está simbolizado o fim dos infortúnios do passado e prospecção para uma vida melhor.

Vale lembrar que os chineses representam uma comunidade de podólatras bastante presente pela internet. Há inúmeros videos e sites especializados no fetiche aos pés femininos e que são de origem asiática. Também é sabido que uma das supostas origens para o hábito de se admirar os pés é atribuída aos chineses devido a uma tradição milenar e cultural do país em que as mulheres com pés pequenos eram consideradas mais nobres e belas. 

Conta a história que essa tradição surgiu a partir do decreto o imperador Shang, depois que sua filha teria nascido com os pés pequenos e deformados. Para evitar o constrangimento da criança, ele impôs a condição de que as mulheres da aristocracia deveriam ter os pés pequenos e logo a maioria das famílias mais ricas começaram a colocar ataduras nos pés das crianças durante a fase de crescimento.

Porém, infelizmente o resultado era, em sua grande maioria, mais mulheres com os pés deformados e com estrutura óssea atrofiada.


(Os pés pequenos ainda são cobiçados até hoje)



Clique para ver o acervo completo de fotos e videos de pés.
Mais adiante, durante a dinastia Song, também há relatos de que o imperador teria decretado um tamanho de 8 centímetros como ideal para o pé feminino. Aqui o esclarecimento está diretamente ligado a sedução dos pés. A história conta que o imperador Li Yu teria ficado fascinado e seduzido com os pés de uma dançarina que conseguia fazer uma curvatura muita acentuada com os pés para imitar o formato de uma lua, durante uma dança chamada “dança de lótus”. 

Encantado pela dança e pelos pés o imperador ditou como padrão para todas as mulheres do reino o mesmo tamanho dos pés da dançarina na posição de arco e a tradição de cuidar dos pés para mantê-los no tamanho designado ficou conhecido como “pés de lótus”.





Só em 1912 que o governo chinês impôs uma multa para quem ainda praticasse tal ritual entre as crianças mulheres na família, considerando que a obrigatoriedade desse conceito estético era insana e evidentemente prejudicial.


Nos dias atuais o fetiche aos pés felizmente sobrevive sem nenhuma regra estética. Há gostos dos mais variados em relação a tamanhos e formatos dos pés e o grande segredo para o prazer da prática está tanto na sedução anatômica, como na sua representatividade cultural e também na gama de pontos energéticos presentes em sua fisiologia, capaz de transmitir estímulos para todo o corpo quando pressionados ou tensionados corretamente. (refiro-me aqui a reflexologia dos pés, também descoberta pelos chineses).



Voltando ao assunto do casamento, de fato os chineses mereciam uma igreja com o conceito tão evidente de idolatria ao pé feminino e aos adereços que o cercam.

A igreja com o formato do sapato gigante possui 17 metros de altura e 11 metros de largura, e é composta por 320 peças de vidro na cor azul, que dão todo o charme especial.



Sua inauguração está prevista ainda para 2016, durante a primavera chinesa e evidente que muitos casais já estão se programando para entrar com o pé direito na vida em matrimônio, e fazer muitas fotos com o grande salto alto de fundo, afinal o interesse turístico também é um dos motivos de sua construção.

Tenho certeza que depois do casamento, em uma igreja tão sugestiva e após o ritual de pisar nas telhas, certamente que a noiva merecerá muitas massagens e carinhos nos pés durante a lua de mel.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Mas afinal, o que é sessão de podolatria paga?



Este texto é dedicado a homens e mulheres e faz pontuações para ambos. Existe uma necessidade urgente de se entender o que está acontecendo com a podolatria e os caminhos supostamente lucrativos que algumas pessoas estão idealizando para este fetiche e que não são tão reais como se supõe. Envolvem riscos e decepções. E ainda, prejudicam uma série de vitórias conquistadas a respeito da aceitação pela prática da podolatria.
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Ultimamente, de uma hora para outra, você que já está no meio fetichista há um tempo, ou mesmo você que acabou de chegar, descobriu que nas redes socais existe uma falação de que tem “uns caras aí”, que são tipo “escravos de pés”, e pagam para beijar pés femininos.

Em um primeiro momento (para a mulher) pensar em alguém pagando para beijar-lhe os pés desperta uma sensação incrível de superioridade, não é? Seria assim tão simples? Homens aos montes dispostos a pagar para rastejar por você!? #SQN

Toda essa história de fissurados por pés vai muito mais além e se você é do time de garotas que considera o seu pé até bonitinho, achou a ideia o máximo, e tratou de fazer um “perfil fake pérsonalizado” para ganhar algum dinheiro com essa onda é bom você saber de certos detalhes realistas sobre tudo isso, e tratar de colocar os pés no chão.

:::::::::::::::::::::::::: texto by doug dink

Já que o assunto é com pés, vamos passo a passo.

Para começar, você sabe o que é um fetiche? (fetiche (erótico): objeto inanimado ou parte do corpo considerada como possuidora de qualidades mágicas ou eróticas). Segundo passo, você sabe entender e respeitar um fetichista? Ao contrário do que certamente prioriza na mentalidade coletiva, um fetichista não é um tarado que só por gostar de algo inanimado está com algum distúrbio em seu intelecto. – salvo casos isolados de parafilia em que a pessoa só obtém o prazer de uma única forma, proveniente de seu fetiche.

Em linhas bem resumidas, um fetichista (saudável) é alguém que descobriu formas a mais e variadas de obter prazer a partir de sua excêntrica capacidade de fantasiar cenas e situações. Um fetichista é plenamente feliz quando encontra parceiras(os) que compartilham das mesmas fantasias e estão dispostas a embarcar nas cenas idealizadas por ambos. Portanto, ambos precisam curtir o que acontece em uma cena fetichista. Seja ela qual for.

Por razões culturalmente óbvias, a prática fetichista se associa ao tesão, e o tesão se associa ao sexo. Ou seja, para a pessoa se saciar com seu fetiche é preciso que ela esteja envolvida em um ato íntimo com outra, ou com ela mesma e seus pensamentos, nos casos de masturbação.


O que é uma sessão paga de podolatria?
Navegando por grupos sobre o tema podolatria nas redes socais você provavelmente já se deparou com alguns, cujo titulo tem os dizeres: “sessões pagas de podolatria”.

São grupos que logo chamam a atenção, afinal são muitos participantes já inscritos. Se você (iniciante no tema) entrar no grupo para tentar entender do que se trata, vai notar que a maioria das fotos postadas são de pés femininos, dos mais variados tipos, e possuem centenas de curtidas e comentários. Pelo teor adeusado dos comentários, vai parecer que realmente os caras ali fariam qualquer coisa para ter acesso aos pés que se apresentam. E naturalmente então, basta a dona dos pés colocar um valor a ser cobrado para que o fato seja consumado.

Uma vez estipulado o valor, basta cuidar bem do pé, passar no pedicuro e combinar um encontro?

Bom, se você achou que era isso, é hora de compreender que papo é esse de homens que pagam por “sessões” para beijar pé.

Começando de uma forma didática; Sessão (com dois esses) é o mesmo que período, ou seja, a proposta do grupo é a venda de um determinado tempo geralmente contando em horas para que uma pessoa ofereça seus pés para que a outra pessoa possa tocá-los, beijá-los, lambê-los e muito mais, em troca de um valor combinado entre ambos.

Nesses grupos, mulheres acima de 18 anos publicam incansavelmente fotos de seus pés para atrair os interessados. Algumas dessas mulheres, por estratégias em lidar com a concorrência, divulgam também seus rostos e partes do corpo a fim de valorizarem seus anúncios. Há postagens de todos os estados do Brasil. Algumas anunciantes inclusive divulgam as viagens que estão prestes a realizar e por isso podem atender clientes de outras localidades.


Registre bem essa passagem: Tais clientes são contatos oriundos de uma rede social de internet. Ou seja, podem ser qualquer um! Qualquer tipo físico, qualquer idade, qualquer mentalidade, qualquer intencionalidade...

Registre bem essa outra passagem: Publicação de fotos do seu corpo com um valor atrelado e ofertado a quem estiver disposto ao pagamento - Este tipo de conduta não é nenhuma novidade no ramo de “atendimentos entre pessoas”. No senso comum esse comportamento é o mesmo usado por meretrizes que cobram por um período de tempo determinado e propiciam atos que envolvam toques corporais. Seja com sexo, ou não.

IMPORTANTE: O PORTAL PÉ-TÁ-LÁ NÃO VAI DEBATER A QUESTÃO DO CERTO OU ERRADO, PERMITIDO OU PROIBIDO, MORAL OU IMORAL. MAS ESTE TEXTO TEM A INTENÇÃO EXPLÍCITA DE ESPLANAR AS SITUAÇÕES APRESENTADAS. E OS DIZERES A SEGUIR SÃO BASTANTE INCISIVOS.

Um assunto que constantemente é debatido em grupos temáticos sobre as tais “sessões de podolatria” é a questão: - fazer isso seria uma espécie de prostituição?

A resposta mais comum nesses debates (e que parece querer amenizar a culpa dos participantes) é a de que uma sessão de podolatria jamais seria prostituição, pois a mulher que realiza não irá praticar o sexo, aliás, ela nem irá se despir. Supõe-se então que ela simplesmente esticará os pés para saciar o podólatra que a procurou.

Só que você acha que uma sessão “erotizada” e baseada em uma ação fetichista é simplesmente isso e basta ficar assim nessa situação por alguns minutos? Eis a resposta realista para você que anda com os pés nas nuvens: Não, não é.
Voltemos a citações no início desse texto. Um encontro fetichista envolve explicitamente o tesão.
Compreenda: Ter os pés e sapatos venerados pode até não ser o seu tesão como mulher, mas definitivamente é o tesão do cara que vai lhe pagar para lhe tocar, mesmo que o toque seja só nos seus pés.


Clique para ver o acervo completo de fotos e videos de pés.

Pé ante Pé.
A seguir, iniciam algumas das diversas questões as quais este artigo se intenciona.

Considere:
1 - Se você tem curiosidade em saber, em uma sessão de podolatria um “cliente” estaria disposto a beijar e lamber seus pés ou seus calçados, sujos, suados ou limpos, ser pisoteado, ser pisado no rosto ou membros, e o que mais a imaginação permitir. Durante qualquer um desses procedimentos é evidente que o homem, desejoso pela situação, ficará excitado. Na maioria dos casos a intenção dele ao pagar pela sessão será principalmente poder se tocar até ejacular enquanto pratica as tais cenas. E vale lembrar que há também fantasias em que o maior desejo é ser masturbado pelos pés que estão ali à disposição (prática chamada de footjob).

Você está pronta e disposta para tamanho grau de intimidade? Lembre-se que a intimidade envolve fluídos e o cheiro do parceiro. Sem falar que em uma situação pós clímax algumas pessoas mudam drasticamente de comportamento. Você consegue imaginar os riscos e imprevistos até aqui? De ter embarcado em uma brincadeira com um desconhecido, (conversado pela internet), e de repente estar a sós com ele, não para somente ganhar algum dinheiro e sim para excitá-lo?

2 – Garotas de programa e também as garotas escorts (que são as garotas de programa em geral muito bonitas, consideradas padrão Vips/universitárias) há muito tempo são familiarizadas com essa extensão do atendimento “fetichista”.  Inclusive, atender a esse “serviço de fetiche” (envolvendo pés, acessórios e fantasias diferenciadas) é um dos chamarizes mais cotados na profissão delas. Faça buscas em qualquer site do gênero e verá que praticamente todas atendem a chamados de podolatria e outros fetiches e sempre oferecendo, além da sessão, o “plus a mais” que é a finalização com o ato sexual (da maneira como o cliente pedir) e sem frescura - visto que esse é o requisito básico de seus anúncios.

Você que entrou em um grupo de podolatria certamente não quer oferecer o plus a mais, pois você acredita que somente permitir o toque nos seus pés é o atrativo principal da proposta. Mas então, quanto você acha que vai lucrar por uma sessão de podolatria? E quanto você acha que uma garota Escort cobra por isso, e ainda faz/oferece (sem pudor) o ato sexual, e na maioria dos casos ainda incluem no atendimento o local para que tudo aconteça (geralmente os flats que elas residem)? Se o seu preço é igual ou até mais caro do que a concorrente, mas a sua vantagem é menos atrativa, você seria o produto que vai ficar na prateleira. (pense nisso)!!!

Sim, você leu “produto”. Deixe a ingenuidade de lado e assuma o fato real. As mulheres que acreditam que junto ao universo da podolatria podem gerar algum retorno financeiro, elas estão transformando os seus pés em produto. E o ato conseqüente é o de consumo.

E por mais que sua identificação com o fetiche seja realmente a de ter prazer com a situação e por isso você se considera capaz de prestar um atendimento qualificado, dosado da sua capacidade caprichosa e atenciosa e até carinhosa com alguém, no momento fatídico em que um valor em notas de dinheiro está presente no contexto e condiciona a troca de intenções, isso se chama venda de produto e/ou serviço. E o foco do consumidor é a satisfação própria ao adquirir o que comprou.


Cena da série "The client List" sobre uma mãe de família que passa a fazer programas, como recurso financeiro. Clientes fetichistas são retratados na série, assim como demais atendimentos "padrão" com imprevistos e riscos que o serviço engloba.

3 – Na maioria das vezes, os clientes podólatras que estão à procura de encontros são os mesmos que (eventualmente) buscam os serviços das garotas de programa que atendem fetichistas. E ao marcar encontros, eles não vão até você considerando que será uma situação diferente. Eles vão até você para realizarem as necessidades pessoais deles. O preeminente nesse caso é que ao entrarem em um grupo com mais opções de mulheres expondo seus pés, fica para eles a sensação de que a lista de escolhas aumentou, ou ainda a sensação ilusória de que uma garota feet que oferece sessão paga em um grupo de rede social (e não em um site adulto), realmente deseja a prática da podolatria por ter um gosto próprio pelo assunto. Apesar de até existirem as mulheres que realmente curtem o lance por ter um homem beijando seus pés e ainda pagando, o cliente podólatra deslumbrado é o primeiro a se queixar quando percebe que conheceu a garota supostamente tão fetichista quanto ele, mas em poucos segundos de conversa constata que foi envolvido em mais uma trama da lei da oferta/procura. Ele dedicou horas trocando mensagens e combinando com a outra parte a sua sessão dos sonhos, topou pagar um valor que ele considerou justo por finalmente ter encontrado sua musa personificada com a qual fantasia, e o máximo que obteve como retorno foram respostas evasivas, com interesses superficiais sobre a prática e a postura única e descarada de que a sessão transcorra no estilo pague, pegue e suma. Um verdadeiro pé na bunda, do cliente pagante.

4 – É conciso também notar que existe um “perfil de cliente” que caracteriza muitos dos podólatras pagantes que estão a procura dessas sessões ofertadas. Tal perfil é composto por dois pontos: carência e timidez. É exatamente por isso que ele (o cliente) está na internet e inicialmente demonstrará enorme interesse em qualquer anuncio provocativo de pés que ele encontrar e imaginar que está ao seu alcance.

Para ele é uma oportunidade de enfim realizar um encontro com garotas que exibem seus lindos pés e mostram interesse em conhecer quem possa venerá-los. Mas pense: porque ele não faz isso com as garotas de programa e vai fazer com você? Há algumas razões para isso, mas a mais freqüente é que um podólatra, com tais características, só está considerando a possibilidade de pagar um valor para beijar pés, pois ele acredita que ao estabelecer contato em uma primeira sessão, será sua chance maior de tentar manter um vinculo com você. De repente ele pode até criar uma amizade, e quem sabe se tornar seu amigão (e não mais um cliente) e você pode chamá-lo para massagear os seus pés sempre que você quiser, e também os pés de suas amigas. E claro, ao convidá-lo, tudo seria de graça!!! Afinal, vocês agora se conhecem bem e possuem um interesse em comum. Se ambos gostam da mesma coisa por igual, nada mais natural do que compartilharem momentos. Uma mão lava a outra. Pagar a primeira sessão foi como lhe pagar uma bebida no bar. Vocês flertaram e agora já se consideram com laços firmados de aceitação. Devem agora aproveitar e o benefício para cada um é a fantástica experiência, não a recompensa em espécie.

A citação acima não é regra, mas é bastante predominante. Lembre-se, estamos falando de fetiches e fantasias e a mente imaginativa masculina possui um padrão de comportamento típico. Homens (em grande maioria) são criados para serem garanhões que conquistam a sua caça, e a tomam para si. O serviço pago de “profissionais do sexo” não dão ao homem essa possibilidade de criar um vínculo com a atendente, pois as regras são bem esclarecidas e alguns caras sentem enorme preconceito pelo estilo de vida que elas levam. Mas encontrar um perfil de uma garota super comportada, ou misteriosa, e que gosta de podolatria é um sonho altamente desejado. Mas e aí? Qual é a realidade desse vínculo que o seu anúncio de sessão paga está disposto a firmar? Você gosta mesmo de receber carícias nos pés e está procurando um parceiro para isso, ou está só fazendo pelo dinheiro? Você pretende contar a verdade para o seu cliente? Ou simplesmente vai bloqueá-lo na rede social, caso ele se torne pegajoso demais?

Colocando os pés no chão.
Vamos agora falar de uma maneira menos complexa e mais simplista, e que também é bastante observada.

- Você “mulher dona de si” é do tipo que argumenta:
“dane-se o que os outros pensam. A ideia da proposta é fazer sessões cobradas sim. O plano é sempre agendar encontros em hotéis e motéis e se alguma coisa fugir do controle é só gritar e sair correndo. Se preciso for, basta chamar a polícia. Depois é só voltar aos grupos da internet e denunciar o perfil do cara que não cumpriu o prometido, que foi ameaçador, que foi um grosseirão estúpido ou que até disse que não ia pagar. Isso também vale pra denunciar o outro cara que falou que ia pagar, mas na hora não apareceu porque deve ser um desses pobretões. E também para o outro que fica enviando fotos obscenas para a caixa de mensagens ou perturbando pelo celular”.

Enfim, há quem pense que uma relação estabelecida por internet e com solução contrária ao imaginado possa se resolver dessa maneira bem amadora. A verdade é que enquanto você estiver preocupada em criar uma campanha de denuncia sobre um perfil fake que não honrou o pré combinado, centenas de outros perfis fakes estarão sendo criados e centenas de outros perfis fakes irão reviver os acontecimentos. Pois iludir na internet é o feito mais boçal que existe. Uma foto de pé ilude um cliente assim como uma oferta de pagamento ilude uma anunciante. É um ciclo. Ninguém tem o controle sobre isso na internet, e poucos possuem controle sobre isso na vida real.

Aceite o óbvio. Você está interessada no dinheiro e a outra parte está interessada em sua própria satisfação pessoal. Assim como você não da a mínima para os detalhes da satisfação pessoal de outra pessoa, a outra pessoa decididamente não esta interessada nas suas necessidades e/ou histórias da sua vida. A relação entre vocês está sujeita ao acaso, pois ter êxito pleno em uma sessão paga (para ambos os lados) é um jogo de sorte ou azar.


Por que afinal tantas mulheres surgiram agora com interesse pela podolatria?
Este blog possui diversos textos falando da feliz realidade que o fetiche da podolatria alcançou graças a disseminação do tema em redes sociais, mídias tradicionais e assuntos entre colegas de escola e trabalho e etc., que podem hoje assumir um fetiche tão nobre de adoração aos pés sem ter que enfrentar um clima de estranhamento preconceituoso.
Tempos atrás, muitos homens sofriam por carregarem esse gosto oprimido dentro de si e pela falta de encontrarem mulheres dispostas a aceitar a ideia de ter um homem literalmente de quatro. Hoje, a liberdade que o tópico possui venceu a vergonha e foi assim que muitas mulheres começaram a conhecer e se encantar pelos homens podólatras que as desejam por inteiro – da ponta do cabelo até o dedão do pé.

Desse encantamento começaram a surgir na rede os perfis femininos que logo se multiplicaram nos diversos grupos dedicados aos pés das mulheres.

Elas se tornaram as Garotas Feets. Elas são desejadas e idolatradas ao extremo. Seria mais ou menos como esses casos de celebridades da internet só que em uma área bastante inexplorada e quase virgem, a podolatria.

Até aqui tudo caminhava bem. Muitos fãs de pés e muitas mulheres interessadíssimas na nova onda, dispostas a exibirem seus pés em videos e fotos, e acessíveis para discutir sobre o assunto, conhecer segredos da prática e adorando a ideia de serem virtualmente veneradas, e alguns casais concretizando encontros reais.

Nos procedimentos praticados dentro desses grupos virtuais o que se observa são mensagens diárias desejando “bom dia”, “boa noite”, acompanhadas de fotos com close do pé, quase sempre com rostos cobertos. Ou fotos com cenas provocativas de uma sessão (real ou capturada da net). Os grupos foram se espalhando e crescendo. Surgia uma nova proposta de flerte e relacionamento que também se desenvolvia até os encontros reais que começaram a acontecer com freqüência (em diversas cidades do país) em meados dos anos 2000. O alvoroço ficou ainda mais abrangente com a chegada das redes sociais e os LIKES e SHARES servindo como termômetro de condecoração. Existem mulheres já especialistas em publicar fotos e videos produzidos intencionalmente parar ganhar Curtidas. Os elogios virtuais servem até como terapia, provocam bem estar em quem recebe e satisfação em quem aprecia e contribui com o seu aval virtual.

Só que chegou o tempo de crise, assolando todas as áreas de atuações de trabalho. E então tudo e qualquer coisa está servindo como oportunidade de ganho extra. A podolatria, ao que parece, foi escolhida por alguns para ser a mão (ou o pé) na roda.

De tanta repercussão em grupos temáticos o assunto desse pessoal vidrado em pés começou a chamar a atenção de gente que até então nunca havia pensado em fetiche. O famoso boca a boca acabou atraindo as amigas e colegas e demais perfis “adequáveis”, ao universo da podolatria.

Já no time dos homens, a oferta de tantos pés começou a ser tão deslumbrante que muitos começaram a arriscar abordagens ousadas para tentar contato mais próximo, afinal elas se exibem tanto, é porque talvez queiram algo a mais? Será que topam? Ou, será possível convencê-las? 
... Qual seria o preço?

Mediante tanta procura, e tantos pédidos, logo veio a monetização. E sobre o assunto podolatria são várias as possibilidades de aplicações.  Venda de calçados e meias usadas, fotos e  videos sob encomenda, streaming, sites com conteúdos liberados a partir do pagamento de mensalidades. Para os mais intensos existe também a venda de “raspas” proveniente da esfoliação dos pés, embaladas e enviadas pelo correio. E enfim, um método mais chamativo e com promessa de dinheiro imediato encontrou a grande brecha em meio a tantas possibilidades: Sessões Pagas de Podolatria.



Sobre o parágrafo acima é instigante refletir: Por que é plausível vender meias usadas, mas é considerado um ato íntimo vender as calcinhas usadas? Por que se vende fotos e videos dos pés com intenções de gerar excitação explícita no comprador, mas vender fotos e imagens de outra parte do corpo (com a mesma intenção de provocar excitação)  já se considera algo erótico obsceno, feito por mulheres vulgares? E por fim, por que encontrar um desconhecido para deixar que ele pague para beijar e lamber seus pés (sem sexo) é aceitável, mas cobrar para um ato permitindo que ele lhe toque e massageie as nádegas ou seios (sem sexo) já seria inadmissível?

Por que razão as pessoas criaram uma “permissão moral” para “vender os pés” com intuitos eróticos totalmente ligados a satisfação da libido, mas seguem com inibição de simplesmente aceitar que o processo é exatamente igual ao de vender qualquer outra parte de seu corpo?

Para concluir esse assunto de todo esse “modelo de comércio”, vale lembrar que não ocorre só no Brasil. Tudo isso surgiu e é praticado em escala bem maior lá no estrangeiro. Então o que está acontecendo no nosso cenário nacional é tão somente uma cópia do comportamento que se faz lá fora. Só que devido a questões de caráter e também culturais há uma enorme diferença entre as formas que essas relações acontecem.


Aos homens podo, enfeitiçados pelas postagens dessa natureza e que acreditam na aparente multiplicação de mulheres ansiosas para terem seus pés beijados, vale lembrar que são correntes os casos em que essas tais Garotas Feets são motivadas a gerar capital com seus pés pelos seus próprios parceiros fixos, namorados e maridos, na expectativa de um apoio na renda do casal. Elas publicam fotos incansavelmente na internet e em seguida espalham anúncios vendendo seus acessórios e até topando marcar encontros, mas definitivamente não estão interessadas em nada além, a não ser o ganho financeiro imediato pretendido, pelo produto descartado ou pelo período a ocorrer atentamente cronometrado.

E acrescentando para ambos os lados:
Arriscar encontros com perfis que podem ser 50% a 100% falsos é um risco em qualquer lugar do mundo. Ir a encontros para práticas íntimas, acreditando na sentinela de um local neutro é uma estratégia com funcionalidade imprecisa. Assim como comprar calçados usados e demais itens acreditando que são reais as promessas da parte vendedora é um possível convite a decepção. Há muitos casos de perfis femininos fakes criados por homens para vender tais produtos “pessoais” deste universo fetichista. Há casos de artigos (calçados/meias) achados na rua ou adquiridos em brechó e vendidos de forma desonesta com uma história falsa, atrelada a uma foto sedutora de pés capturada pela internet. E o que dizer das raspas de pés!? E os casos constantes de encontros que nem sempre correspondem ao que foi imaginado, pois as fotos trocadas virtualmente eram maquiadas. Quer mais? Saiba que existem também as ocorrências de constrangimentos que repercutem na rede social, com exposições não desejadas aos amigos e familiares, ou problemas até mais sérios envolvendo ameaças, chantagens e perseguições.

A confusão: Rainha / Dominadora / Escravo / Podólatra
São muitos os sites e fóruns na internet que não cansam de bradar definições para cada denominação existente nas práticas fetichistas. As definições são validas, pois ajudam todas as pessoas a se entenderem em relação as suas buscas por parceiros.

Um dos estilos que mais possui termos qualificativos para designar os praticantes é o BDSM. E um dos tumultos mais ocorridos no BDSM é entre os termos: escravo e podólatra.
Enquanto o “escravo” é o adepto submisso e que está disposto a suportar a conduta da adepta top (Rainha/Dominadora), o “podólatra” é tão somente um admirador do fetiche da podolatria e que não necessariamente pratica BDSM.

Um escravo pode ser ou não um podólatra. E um podólatra exclusivamente, não é um escravo.

Porém, um podólatra com sua intenção de adorar pés é um freguês provável de uma mulher Dominadora e Rainha do BDSM, uma vez que a prática da podolatria é desejada por mulheres que se enquadram nessa designação.

É aí que surge uma das confusões freqüentemente observada em grupos de podolatria de redes sociais e similares. Muitos perfis femininos, munidos da informação de que existe na internet a comunidade de homens adoradores de pés e carentes de parceiras para realização de suas vontades, começam a surgir com apelidos e posturas virtuais de personagens Rainhas e Dominadoras, atrás de seus escravos, que pela interpretação leviana do termo, estariam dispostos a beijarem seus pés e obedecê-las, e até pagá-las por isso.

E nesse caso, na condição de “pagantes” seriam conhecidos como “slave money” ou “escravos financeiros” o que é mais uma das práticas do BDSM celebrada por alguns adeptos específicos e bastante escassos. De forma alguma essa condição de “servidão financeira” é aceita como artifício generalizado.

A saber*: Ser uma Dominadora BDSM exige um conhecimento muito amplo de técnicas e procedimentos com enfoques físicos e psicológicos, demasiado estudo de conduta e concentração. Se você não tem o preparo para se apresentar como uma Dominadora, não o faça. Do contrário, logo será motivo de chacota como é o caso das “Dominadoras” e demais perfis equivocados em grupos podólatras e similares, que surgem com mensagens de linguajar pejorativo intencionando humilhações e xingamentos em meio a ordens por vezes hilárias para recarga de celular mediante uma foto postada de seus pés (que pode ser foto de qualquer pé, achada na internet), ou dizendo que marcam sessões cheias de regras, mas quando estão expostas em encontros reais mal sabem o que falar e fazer, diante de adeptos experientes.


Voltando a falar das sessões de podolatria, o problema mais específico neste caso é que o público podólatra não é um público de escravos. Portanto uma sessão de podolatria não precisa ter uma Rainha. Muitos podólatras inclusive são amplamente contrários a ideia de submissão. Para esses, a podolatria é uma prática de contemplação.

Sendo assim, a abordagem dominantemente utilizada (referindo-se aos praticantes como "trouxa", "otário", "capachos", etc) não gera os efeitos desejados. Pois enquanto a intenção costumeira de um podólatra é agir com o intuito de criar laços afetivos na esperança de encontrar sua parceira ideal a ser idolatrada e que por tanto tempo ele procurou, a suposta Rainha/Dominadora (nesses casos em que faz tais postagens enfáticas e assumidamente atrás de clientes obedientes e submissos) está focada nas viabilizações financeiras que a foto dos seus pés pode comutar em meio a um público de podólatras bastante presente.

A situação seguinte é a de ver esses perfis que almejaram podólatras pagantes, voltando ao grupo para “denunciar” a postura de abordagem que recebem por inbox, dizendo que não são dignas de um “submisso”. Mais uma vez voltam com as reclamações. Expõem que os “homens do grupo” são de caráter inconclusivo cheios de promessas não cumpridas, cheios de “mimimi”. Oras, se você oferece um serviço é direto pleno do contratante sondar e questionar. O fato é que os homens podo na esperança de tentarem um primeiro contato respondem sim prontamente aos tópicos que oferecem as sessões, mesmo que pra isso tenham que se curvarem a ideia da submissão. Ou em alguns casos eles simplesmente ignoram qualquer postura de Dominadora de quem tentou se impor, pois tal publicação foi feita em um ambiente em que eles possuem o controle das coisas, e não o contrário. Eles curtem a postagem. Eles comentam o desejo imenso que teriam de estar aos pés exibidos naquela foto. E na esperança de viabilizar uma conversa pelo inbox, eles até dizem que aceitam a condição do pagamento. Mas isso tudo não significa que a próxima etapa seja o agendamento conclusivo. Afinal, existem muitas opções para ele escolher! Discrepância de valores pretendidos. Tantos tipos de pés se oferecendo e variados perfis de garotas. No final das contas, e na real, o que o exagero desses grupos temáticos deliberou foi a composição de um cardápio de pés, para clientes itinerantes.

Considerações finais.
E então? Todos prontos para embarcar no universo da podolatria?

Por tudo que este artigo contempla, fica evidente que muita gente está pegando carona no barco errado e ainda carregando um guia de viagem incompleto ou mal formulado. Para não passar tais constrangimentos, imaginando que está com a postura assertiva quando na verdade está afundando o pé na jaca, a dica é: Mantenha os pés no chão e informe-se melhor.

Fetiche é uma coisa que se pratica com respeito.

Podolatria é um fetiche que contempla diversos tipos de princípios e dosagens.

BDSM é um estilo de vivência erótica e/ou sexual, que reúne condutas e práticas associadas.

O objetivo deste artigo não é desmotivar as mulheres que acreditam ser capazes de oferecer serviços pagos de podolatria – desde que entendam o território em que pisarão. O objetivo deste artigo não é desmotivar homens que procuram por esse tipo de serviço e que possuem pleno direito de ansiarem suas intenções conciliando-as com o processo de pagamento junto a quem estiver de acordo.

Este artigo simplesmente se propõe a expor fatos que são reais e a debater o quanto a imprudência com o fetiche podolatria está prejudicando os próprios praticantes e atraindo para este meio uma demandada de pessoas por vezes oportunistas, desinteressadas e despreparadas. Muitas vezes os encantamentos sugeridos em imagens e dizeres postados em redes sociais a respeito da prática podólatra fazem as pessoas idealizarem um universo promissor de ganhos financeiros para as interessadas e de ótimas experiências aos interessados, e tudo isso sem gerar o menor compromisso com responsabilidades e conseqüências.

A maior vítima desta falta de responsabilidade é o universo da podolatria.

A podolatria honestamente natural é bem mais interessante e certamente mais desejada pelos muitos homens que apreciam beijar os pés de uma mulher.

Às vezes, pagar por uma sessão de fetiche é tão somente um meio de extravasar uma vontade acumulada dentro de si. Para muitos é uma primeira oportunidade para a experiência inédita tão sonhada.

Não há nesse artigo a intenção de podar um podo. Mas sim o propósito do esclarecimento para toda essa atmosfera que o fetiche podolatria está absorvendo pela influência e invasão de pessoas que, por não serem esclarecidas, impõem este caráter condicional de valores, constrangimentos e humilhações atribulando a essência da prática.

O melhor do fetiche sempre foi e sempre será vivido a dois, com o envolvimento de pessoas que realmente desejam a situação dos pés adorados, seja na intimidade ou nas situações triviais do dia a dia.

A podolatria levou alguns anos para sair do status de algo estranho ou até proibido, e enfrentou diversos preconceitos para atrair cada vez mais mulheres a quimera da prática. Na realidade atual apresentada neste artigo, percebe-se que a parte boa do contexto está se desvirtuando, e agora algumas mulheres infelizmente tendem a vincular a prática ao conceito de oportunidade remunerada.

O Portal Pé-Tá-Lá incentiva que casais sempre assumam seus fetiches entre si. No caso da podolatria vale conversar sobre o fetiche entendendo que é uma transa comum com elementos a mais. Nunca se afogue na frustração das suas vontades contidas ou na vergonha de dizer suas preferências pela parte do corpo do parceiro, seja qual parte for. A podolatria verdadeira é curtida a dois e a recompensa para ambos é a troca de carícias. Essa tendência de comércio de sessões pagas de podolatria, apesar de saciar as pessoas que buscam por isso e também estão em seu pleno direito, infelizmente acaba prejudicando a aceitação natural que o fetiche deve ter, pois propaga a falsa ideia de que homens devem e gostam de pagar por isso. Ou também propaga a imagem de que mulheres que aceitariam tal proposta seriam supostamente todas de ímpetos vulgares, pois a fama de que todas cobram “atendimento” está aumentando descontroladamente.

Com este artigo o Portal Pé-Tá-Lá pretende fazer coro junto a todas as comunidades de podolatria onde muitos membros participantes já começam a se queixar desse hábito “abusado” de ofertas e cobranças por sessões.

Em grupos cujo chamariz é a palavra ENCONTRO, ou grupos que se reúnem para CONTEMPLAÇÃO E DISCUSSÃO DO ASSUNTO o surgimento de mulheres atrás de Likes e intenções agregadas de disputa de atenção para seus anúncios incomoda a dinâmica e a essência das comunidades. Muitos membros relatam que muito raras são as mulheres que topam encontro de podolatria somente por aspiração e sem ambição. Desencantam as mulheres que se dizem interessadas no contato com um podólatra, mas que em conversas por inbox logo sondam a possibilidade de irem adiante se forem presenteadas ou receberem algum benefício financeiro já que estão se predispondo a um encontro “diferente”.

A verdade é que esta “diferença” não existe. Ela está sendo forçosamente cultuada apenas para justificar como permitido e moral cobrar pelo fetichismo aos pés. Você quer arriscar mesmo assim? Ok, apenas aceite que é permitido, mas não é diferente. E em um contexto de pensamento coletivo a pessoa que aceita pagar está no direito de gerar a interpretação que bem entender sobre quem aceita receber.



Por fim, você mulher que vai cobrar a sua sessão a partir de XX reais... não espere ser tratada sempre com delicadeza no seu inbox, por homens que tem esse tara de suposta submissão e por isso se jogarão aos seus pés. Não se iluda achando que ter ibope de elogios em fotos dos seus pés significa a solução de seus problemas em tempos de crise. E entenda que não adianta muito bater o pé e se enfezar se a realidade do “mercado de podolatria” não caminha tão bem, com tanta concorrência e tantos podólatras que você – sem se preocupar em respeitá-los – os qualifica como pé rapado.

Neste universo da podolatria entre com o pé direito, crie amigos, encontre parceiros e faça descobertas interessantes permitindo-se experimentar novas trocas de sensações. Do contrário, aceite as conseqüências de suas atitudes, e se meter os pés pelas mãos, o conselho que fica é: pé na tábua.



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Publicado por Doug Doug em Sábado, 3 de dezembro de 2016
 
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