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domingo, 17 de dezembro de 2017

Ele quer ser escravo dos meus pés. Como assim?


Em tempos de aplicativos que compartilham imagens, o que fazer quando a partir da simples foto de seus pés, a mulher se depara com uma resposta totalmente fora do contexto, recebendo a proposta de um candidato a escravo, que deseja ser pisado e humilhado e tantas coisas mais?

A começar é preciso ter a ciência de que esse é o comportamento típico de homens adeptos da fantasia conhecida como Feet Slave (escravo de pés).

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Apesar de ser uma fantasia muito freqüente, muitos homens não conseguem denominar esse desejo incontrolável que sentem de se submeterem aos pés de suas parceiras.

Tecnicamente é como se fosse um update no fetiche da podolatria. Os adeptos sem sombra de dúvidas se reconhecem como podólatras. Eles querem beijar, lamber e encher de carinho os pés que tanto o seduzem, mas com a diferença de que eles se sentem bem fazendo tudo isso na condição de escravizados pelas formas e até o cheiro dos pés. Existe também o desejo de se sentir escravo pelos encantos da parceira. Eles a vêem uma mulher que seduz sobre seu salto alto, ou mesmo descalça, e que caminha com precisão, tem olhar e voz firme e que sente prazer em subjugar o seu parceiro, desejando que ele rasteje atrás dela. A fantasia também envolve o uso de coleiras no pescoço e o escravo(a) é forçado a andar sempre de joelhos (alguns casos com referências a pet play), e ainda fazem parte os chicotes e as algemas, tapas e até cusparadas que são bem vindos para caracterizar a posição de quem domina e quem é dominado.

Conhecendo o que é BDSM Ligth.

Quando a pessoa possui desejos assim de devota submissão, não há nada de errado. Porém não é o caso de se denominarem apenas podólatras, pois na verdade são algo a mais. Tal fantasia já faz parte do jogo erótico BDSM.

Muitos sentem certo temor quando pensam em BDSM. Pensar no termo logo traz a ideia de cenas mais radicais de chicoteamento, envolvendo a dor provocada por acessórios como grampos, cannes, velas, etc., e doutrinas rigorosas com sessões prolongadas de castigos.




Acontece que dentro do próprio Universo BDSM existem subdivisões que escalonam os praticantes de acordo com o nível que se dispõem para uma prática apenas, ou para um conjunto de práticas. E também no jogo BDSM existem os limites de cada adepto, além da regra rigorosamente seguida do SSC (são seguro e consensual).

Em linhas gerais, o BDSM completo com direito a tudo que se pode imaginar seria um BDSM HARD. Já o BDSM LIGHT é dosado de moderações.

Em uma fantasia de “feet slave”, bastando existir a proposta de humilhação nas cenas, já está caracterizado uma forma de BDSM Light. Se o escravo está submetido a comer coisas pisadas, a limpar com a língua os pés suados/sujos e os calçados de quem o domina, ou simplesmente está nu e de coleira portando-se como serviçal agradando e cuidando dos pés de sua Deusa/Rainha, todas as exemplificações criam um jogo de domínio e submissão. No BDSM Ligth não precisa necessariamente existir punições, com castigos físicos e uso de chicotes, embora muitos dos adeptos do Feet Slave gostem sim de receber açoitadas e tapas com as mãos ou com a sola dos pés em seu rosto. Gostam de receber chutes, inclusive nos genitais, e desejam e se submetem as humilhações diversas, sempre estando aos pés de sua endeusada.



Ao se depararem com essa complexidade de desejos dos homens podólatras e escravos, nem todas as mulheres reagem de forma receptiva. É preciso entender e respeitar o limite de cada uma. Por mais que na cabeça do homem que deseja ser escravo, a intenção seja de proporcionar a parceira a sensação do “conforto de Rainha”, não é toda pessoa que se sente bem na posição de subjugar outra. A posição de mulher dominadora é bastante desgastante, pois envolve o preparo e controle de tudo o que se intenciona que aconteça, e ainda prezando por cuidados para possíveis riscos que podem ocorrer. Ao pisar com salto em alguém as chances de acidentes indesejados são bastante. Forçar a ingestão de comidas junto com sujeira pisada no chão não é uma prática das mais aprazíveis de se observar se a pessoa não tiver interesse por vivências desse nível. Assim como tratar alguém como cachorro, mantendo-o de quatro e exercendo controle de forma autoritária a todo tempo, por mais que seja pelo benefício de se sentir imensamente poderosa, não é simples. Uma mulher que domina precisa antes de qualquer coisa se identificar com a posição de dominadora e ter disposição para dar ordens e propor humilhações. Daí sim tais cenas também vão agradar a ela, assim como agradam imensamente o escravo de pés que por mais baixo que rasteje, estará se sentindo nas alturas.

É por isso que muitas mulheres “Feets” – e que não são e nem desejam se tornar Dominadoras - geralmente se assustam com as propostas dos escravos que a todo tempo lotam o inbox de seus perfis, fazendo verdadeiras declarações de servidão eterna em busca do ideal da mulher que, além de ter lindos pés, seja impiedosamente cruel.

A fantasia do escravo de pés é mais comum do que se pensa.



A internet está difundindo uma informação real e bastante antiga sobre o fetiche que os homens sentem pelos pés femininos. E junto dessa informação está se revelando cada vez mais a quantidade dos homens que se identificam com a submissão aos pés. No mundo todo (em diversos países) sites adultos que trabalham com fotos e videos eróticos conseguem muito mais público vendendo o conceito de homens escravos de pés, do que apenas homens que idolatram pés. A figura da mulher dominadora que obriga o homem a beijar seus pés, os colocando em condições de inferioridade é um dos apelos mais procurados nos sites que comercializam videos para download ou stream e exploram esse tema em todas as suas variações. A produção dos videos em geral ocorre com mulheres modelos, muito bonitas, contratadas para interagir com clientes reais que pagam parte da produção e autorizam a produtora a vender o filme. Nestas produções as mulheres interpretam ou o papel da dominatrix, ou da mulher comum, com perfil de esnobe e que tem um ou vários escravos a seu serviço só para lamberem os seus pés e o de suas amigas. A quantidade desses videos que circulam na rede é bastante alta, mesmo em sites de pornografia tradicional, os de dominação com os pés estão entre os mais acessados.

Clique para ver o acervo completo de fotos e videos de pés.

De onde vem esse desejo?
Homens e Mulheres fantasiam, às vezes sem perceber.

Tanto para homens quanto para mulheres é difícil lidar com o gosto em assumir a fantasia de ser escravo de pés, ou ter um escravo de pés. Muitos homens crescem com esse desejo incontrolável dentro de si admirando os pés das colegas da escola, das professoras, depois mais adultos embarcam em fantasias com a gerente do banco e das secretárias. Nessas fantasias o que eles mais desejam é que por iniciativa das mulheres, elas os joguem no chão, os tratem como capachos e os obriguem a cheirar e lamber seus pés.

Em fantasia tudo funciona muito bem, o homem consome seus próprios pensamentos, mais os inúmeros videos espalhados pela internet, e se alivia na masturbação. Mas e quando vem o desejo de transformar isso em realidade? Como se apresentar em paqueras para as garotas, contando todos esses detalhes e desejos, em uma sociedade conservadora onde o que predomina é a ideia do homem – sempre por cima - protetor da família?

E no caso das mulheres que se identificam com a posição de querer um homem aos seus pés (não só no contexto romântico, mas também com a ideia de submissos)? É ainda mais delicado, já que a mesma sociedade insiste no papel da mulher que obedece ao patriarcado.

A resposta (ou um conselho de resposta) para ambos os casos é partir da consideração de que “a sociedade” não pode impor o que cada um faz entre quatro paredes. Tome como exemplo as pessoas que gostam de sexo anal. Um dos membros do casal apresenta a proposta para o outro membro. Ambos gostam da ideia, passam a praticar o ato em sua intimidade e isso se torna uma particularidade deles sem ter de dar explicações a mais ninguém. Gostar de ser escravo de pés, com jogos de BDSM leves ou pesados é um outro exemplo desta mesma particularidade. Assumir um gosto excêntrico é sempre um processo complexo, mas não um desafio que deva causar medo. “Conservadorismo” é uma imposição moral - defendida por alguns - mas no mundo atual é só mais uma ideologia em luta para se manter aplicável, e que está em queda a cada dia que passa. Em tempos de internet em que pessoas no mundo inteiro passaram a liberar suas vontades escrevendo de forma anônima ou criando perfis fakes para se assumirem e se protegerem, é esse caminho que tem sido o mais recomendado seguir, desde que suas intenções sejam positivas. Então opte por esse caminho, ou vá em frente com a cara e coragem, mas vá. Ambos os personagens dessa fantasia (a Rainha e o escravo) existem sim e estão por aí. Assuma o seu próprio gosto, defenda o que te faz bem! Faça uma proposta ao parceiro(a) e deixe que a conseqüência transcorra como tiver que ser. Desejos saudáveis existem para serem realizados. Sem tentar, não se obtém respostas.

Lembrando que o respeito sempre deve ser fundamental. Tanto em abordagens quanto em relações. Quando você está com alguém que não respeita a sua forma de pensar e atingir prazer, a ligação entre os envolvidos tende a ser decepcionante a médio/longo prazo.



"Tudo era apenas uma brincadeira e foi crescendo, 
me absorvendo.
E de repente eu me vi assim 
completamente seu.
Vi a minha força amarrada no seu passo".
Trecho da música Sonhos .

Ainda é válido acrescentar as influências a que todos estão submetidos como: questões culturais de “disputa” entre gêneros; e também um pouco da ideia básica de feminismo (sem adentrar nas questões complexas que o termo carrega hoje em dia). Considere uma situação de “revanche” feminina e perceberá que existe sim na mulher uma vontade, ainda que singela, de fazer um homem se curvar diante dela. Evidente que isso não é um conceito apto para todas as mulheres, mas em uma boa parte sim. Desde situações na escola, quando o time dos meninos joga contra o time das meninas e este sempre está em desvantagem, até os desafios da adolescência e vida adulta em demonstrar desenvoltura de sedução para conquistar parceiros. As mulheres naturalmente possuem o desejo de saírem vitoriosas na situação, portanto, alcançar o momento que enfim o homem se entrega, se ajoelha e beija seus pés carrega uma simbologia conotativa de “vencedoras Vs. derrotados”.


É desses mesmos conceitos sociais e joguinhos da infância (fase do desenvolvimento da puberdade) que o desejo da submissão também desperta em homens com a fantasia de submissão. Vide como exemplo uma brincadeira clássica: Polícia e Ladrão, meninas contra meninos. Além de explorar dinâmicas de sabedoria e agilidade exaltando quem é capaz de fugir e se esconder melhor, ou quem é mais rápido em correr, o momento da captura é um prato cheio para um garoto com indícios de “servilismo” começar a desenvolver sua fantasia submissa. E o mesmo vale para a garota, se esta tiver indícios de “autoritarismo”. O grupo de garotas captura e amarra o garoto. Ele fica na área delimitada como cadeia e espera por ser salvo. Ele pode tentar fugir, mas outras garotas policiais estão a lhe vigiar. Ele implora. Elas dizem: “Para sair vai ter que pagar a prenda... beijar nossos pés”. #quemnunca?

Inibição em falar sobre o tema, abre brecha para o comércio da fantasia.

Mas enquanto muitos desejosos por essa fantasia não se decidem em ir adiante e falar mais de suas vontades, o comércio de sessões pagas é que tem se mantido em alta. É a saída mais fácil e imediata para se resolver “o tesão” - o homem paga para se saciar e não deve explicações a ninguém.

Sem ter essa explicação que os próprios homens (desprendidos de receios) poderiam conversar com suas companheiras, muitas mulheres sequer tomam conhecimento dessa tara masculina. Algumas ouvem falar, mas julgam a fantasia de forma errada, pois às vezes se limitam e criticam sem sequer buscarem mais informações. Tem também as que até gostam da ideia só que na hora de interagir com parceiros ficam inibidas em competir com o conceito (INFELIZMENTE PROPAGADO DE FORMA DESCUIDADA) por àquelas que “cobram” pelo serviço, fazendo parecer que este tipo de fantasia podólatra é tida como fetiche de má impressão e vulgar, vendendo uma parte de corpo (pés), atrelada a norma de “fazer o que o cliente quer”.

É exatamente a falta de mulheres despertando e assumindo gosto pelo assunto, abraçando a ideia de se tornarem as mulheres fatais desejadas da cabeça aos pés, que contribui para que “tantas outras” explorem a situação.

As “sessões pagas de podolatria” estão se tornando cada vez mais populares, principalmente em plataformas de redes sociais onde grande parte dos fetichistas estão presentes. E mais uma vez vale dizer que isso é uma ocorrência mundial. Em diversos países, muitas mulheres descobriram o ambiente das sessões de podolatria como fonte de renda, já que o procedimento é (erroneamente) julgado como simplório e demanda apenas de um esforço em ter pés atrativos e algum mínimo de talento para fingir que a situação de ter alguém lambendo seus pés lhe é agradável. Já os homens que procuram por esse tipo de situação – ao pagarem - estão no seu direito de se saciarem. E a fórmula é bem básica: Quem compra, leva; Quem paga, determina.

Não se deve comparar uma sessão de podolatria com uma sessão de BDSM - realizada por Dominadoras Profissionais e que estabelecem outro nível de patamar no envolvimento com seus clientes. Em sessões de BDSM o que está em jogo (dentre tantas coisas) é uma série de procedimentos com uso de acessórios reais de flagelação e aprisionamento, interferência aos limites fiscos e psicológicos dos envolvidos e que carecem de instrução e sapiência antes de praticados.



Já nas sessões básicas e pagas de podolatria (ainda que com nuances do BDSM Light), basta existir a interpretação do papel da mulher poderosa que quer humilhar o seu escravo. A princípio é uma dinâmica muito simples e comum, fácil de ser obtida como referência em novelas, cinema e até personagens de desenho animado. Só que é preciso se atentar ao fato de tais sessões com escravos beijando e lambendo pés de mulheres, em geral culminarem no cliente se masturbando. Ou seja, é uma situação erótica e sexual onde a relação é comercial e a submissão do homem é uma FANTASIA de momento, não uma regra de comportamento. Lidar com essa obviedade é lidar com diferentes tipos de clientela e aí cabe a cada anunciante descobrir por conta própria os riscos de se aventurar nessa prática com desconhecidos. 


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A fantasia do Escravo de Pés. Uma extensão da podolatria.


A podolatria é um fetiche abrangente que tem como fundamento a adoração aos pés. Entende-se por adoração: contemplar, tocar, acarinhar, massagear, beijar, lamber, chupar...

O fetiche podolatria pode ocorrer tanto entre casais heteros ou homossexuais. No caso de casais heteros, a mecânica deste fetiche é uma via de duas mãos, ou seja, homens podem adorar os pés de mulheres, mas mulheres também podem adorar os pés de homens. O termo podólatra se refere aos praticantes que exercem a adoração aos pés. Já os praticantes que recebem a adoração podem ser chamados também de podólatras, porém, por uma questão de facilitação na comunicação na língua portuguesa BR, a comunidade podólatra adaptou termos e definições específicos.

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Classificando melhor; Aqueles que gostam de receber a adoração em seus pés, passaram a ser denominados como “Feet”. Portanto, perfis com a denominação Feet tendem a encontrar seu partner ideal dentre homens ou mulheres podólatras, e vice versa.

Perceba que existe uma falta de tradução a todos os termos praticados neste universo. Enquanto o termo podólatra é usado em referência a expressão “feet lovers” e ganhou mais visibilidade do que sua tradução real “amante de pés”, o termo “Feet” se manteve como denominador para o outro grupo, sem ser traduzido, pois atribuiria um impacto confuso para compreensão se o nome utilizado para os adeptos fosse “Pés”.

Falando especificamente para o grupo de mulheres dispostas a receberem a adoração nos pés, há ainda uma série de outros termos – nacionais - que foram se estabelecendo como usuais entre os praticantes. É o caso dos nomes: Deusa, Rainha, e também o bastante utilizado Feet.


Entendendo o que é Fetiche e o que é Fantasia.

O fetiche podolatria muitas vezes é praticado em conjunto com fantasias diversas.

O fetiche (apenas ele) é o processo de se dedicar atenção a determinado objeto, cenas ou partes do corpo. O fetichista de podolatria dedica sua atenção aos pés. Porém, é possível abranger mais elementos a serem cultuados neste mesmo universo da podolatria, e então temos a adoração aos diversos tipos de calçados como sandálias, chinelos e botas. (apesar deste último também possuir um nome que direciona os adeptos. O nome é botolatria, em português, e boot lovers, no inglês).

Em uma transa tradicional, o fetiche pode estar presente nas preliminares ou mesmo durante todo o ato. Por exemplo, uma transa com um podólatra naturalmente contém muitas carícias nos pés. Pode começar com massagens, beijos, lambidas e tudo pode ficar mais intenso durante o processo. Com criatividade, existem posições que possibilitam o ato sexual e ainda permitem a adoração aos pés ao mesmo tempo. É importante frisar que uma transa fetichista é completa quando ambos (casal) possuem foco e intensidades em sintonia. E também a transa não tem obrigatoriedade de ficar somente no contexto do fetiche. O fetiche é um catalisador dos desejos do casal, e cada casal usa como e quanto preferir.

Seguindo essa mesma linha de raciocínio podemos entender melhor o papel da “fantasia erótica” que geralmente ocorre junto com algum fetiche.

As fantasias dizem respeito a toda a atmosfera ou situação que as pessoas sentem vontade de praticar antes ou durante a transa, e pode ainda perdurar mesmo após a transa acabar. Existem também situações de fantasias que algumas pessoas cultuam por períodos pré combinados (horas antes, dias, semanas) ou até de forma permanente.

Aqui valeria uma pesquisa bem estruturada para exemplificar centenas ou até milhares de situações de fantasia erótica praticadas pelo mundo afora. Pelo teor denominativo deste blog, a sequência do artigo prezará algumas fantasias e situações que compõem o universo da podolatria.


A fantasia do Feet Slave, o escravo de pés.

Dentre os inúmeros adeptos da podolatria existe uma divisão praticamente igualitária entre dois grupos.

Um grupo é formado por praticantes fetichistas que se identificam como adoradores de pés, que amam e cultuam pés, de preferência bonitos e bem cuidados, e sentem verdadeira paixão por se envolverem com parceiras que cuidam dos seus pés e também amam a ideia de terem os pés adorados de forma carinhosa.

O outro grupo é formado também por praticantes fetichistas adoradores de pés só que estes condicionam toda a vontade de estar aos pés da parceira junto de uma premissa fantasiosa em que se sentem escravos, dominados por aqueles pés e obrigados a prestarem suas adorações sob um clima de devoção hierárquica.   


Eis a fantasia do escravo de pés (feet slave) desejada e praticada em larga escala (por muitos homens, mas também ocorre em mulheres) em diversos países. Muitas vezes essa fantasia está interligada com as práticas de BDSM, em que a adoração forçada aos pés de uma Dominadora ou Dominador possui a simbologia clássica de humilhação, e somado ao gesto, ainda existe a atribuição da punição e do castigo.

Como dito anteriormente, uma fantasia se estabelece a partir de toda a condição que se deseja no entorno das ações. No caso de uma cena propícia para que ocorra o beijo nos pés com ares de dominação, algumas das fantasias mais freqüentes que podemos citar são: A Deusa egípcia com seu mucamo que a abana. A Rainha malvada do castelo com seu escravo acorrentado na masmorra. A patroa rica e esnobe com seu empregado/mordomo. A menina metida da escola com seu coleguinha que a adora mesmo sendo desprezado e maltratado por ela...



Ser fetichista, ou ser adepto de uma fantasia que envolve um ou vários fetiches nunca foi um grande problema para as pessoas até tempos atrás. Pois, em geral muitas pessoas descobriam dentro de si alguns desejos de características diferentes e na intimidade acabavam por confessar aos seus parceiros. Em alguns casos as confissões poderiam até pegar a outra parte de surpresa, pois traziam contextualidades que nunca haviam sido imaginadas, mas que com a força do afeto e do respeito poderiam ser compreendidas. Enquanto alguns recorriam a consultórios de psicanálise, outros faziam pesquisa por vontade própria e munidos de informações e material didático, tudo tendia para o consentimento e harmonia entre os envolvidos.

Com o surgimento da internet, essa pesquisa se tornou infinitamente mais fácil. Porém, com o surgimento das redes socais e o comportamento superficial e imediatista dos usuários destas plataformas, o que era algo indicado e recomendado a se fazer, se transformou em alerta vermelho.

Redes sociais não são suficientes para esclarecer a complexidade dos temas.

Pelas redes socais, onde o tema podolatria está cada vez mais presente e atraindo muitas pessoas novatas no assunto, vem ocorrendo com freqüência um desgaste de identificação entre adeptos antigos e iniciantes.

Isso ocorre porque boa leva das pessoas recém chegadas não possui a compreensão correta de tudo o que sentem e usam as redes socais como única fonte de pesquisa baseando-se nas experiências compartilhadas com outros perfis via chat ou posts. Perfis estes que também podem estar inseguros quanto ao que dizem e propagando informações erradas.


Clique para ver o acervo completo de fotos e videos de pés.




Os grupos de facebook se caracterizam como um enorme caldeirão onde as informações são jogadas e debatidas sob o ponto de vista pessoal de cada participante e então cria-se um debate cheio de julgamentos que quase sempre não são proveitosos. As informações geradas por esses grupos pouco acrescentam para um esclarecimento completo de um assunto e ainda, pelo funcionamento do próprio site, as informações ali postadas (ainda que quando resguardem boa dose de conteúdo) se perdem em questão de horas, pois tendem a "ficar para trás" na timeline daqueles que forem interlocutores da discussão.

Os grupos que exibem no título o nome podolatria e afins, e os milhares de perfis fetichistas presentes na rede propagam uma verdadeira avalanche de informações equivocadas diariamente. A começar, nota-se em grande escala a confusão do uso do termo “podolatria” como “espaço de venda de sessões/pague que eu faço” (clique aqui para ler o que é sessão de podolatria) e então participantes leigos e confusos se misturam com participantes experientes, e mais perfis fakes e oportunistas, e o caos está armando. Desse excesso descabido, o saldo não é positivo nem para a podolatria - que passa a ganhar status de um fetiche bizarro; nem para o universo de fantasia de submissão - que é um trato fino de diversão e prazeres a ser descoberto por casais desejosos pela proposta, mas que pouco podem se basear nas experiências peculiares expostas na rede social.

Em alguns casos até existem os “moderadores” que tentam filtrar a qualidade das postagens, mas isso é pouco viável em grupos que ultrapassam 5 mil, 10 mil e ultrapassam 20 mil membros.

É no meio dessa mistureba que uma singela mensagem participativa dizendo: “Olá, sou nova nesse universo e posto essa foto para saberem o que acham dos meus pés?” – recebe a resposta convidativa – “Por favor, me deixa limpá-los com minha língua, Rainha.” E ainda na sequência surge uma terceira participação apelativa com os dizeres: - “Quero escravos que fiquem aos meus pés e banquem meus caprichos”. Ou seja, são três intenções de fantasias diferentes, habitando um mesmo espaço.

Nunca será demais repetir: Podolatria é um fetiche de contemplação e carinho. Homens gostam de pés femininos sim, e se sentem atraídos por eles. Olham e querem massageá-los, beijá-los, etc. Esse procedimento é uma forma de agrado a mais em uma transa. Um gesto de afeto nos pés da outra pessoa, assim como se acaricia o rosto, as pernas, as mãos e todo o corpo.



A mulher que descobre a podolatria é uma felizarda desde o primeiro instante. Quando ela se deixa levar pelas carícias que um homem é capaz de fazer em seus pés, dezenas de zonas erógenas a mais se afloram. São pontos específicos na sola dos pés e pontas dos dedos, que se estimulados provocam sensações e arrepios que só acrescentam coisas positivas no êxtase final.

Feliz com a descoberta, ela procura por grupos de adeptos nas redes socais. E assim como tantas outras mulheres presentes no grupo, ela caprichosamente faz fotos de seus pés e as compartilha. Por vezes, ela busca dicas pra usar em sua paquera ou relação, outras vezes ela busca elogios para saciar sua vaidade. Ela, tem desejo de se tornar uma Feet, e isso não quer dizer que ela quer ter escravos aos seus pés. Apenas admiradores.

domingo, 27 de agosto de 2017

Adriane Galisteu atiça seus fãs podólatras


Adriane Galisteu (de novo ela) mais uma vez atiça seus fãs podólatras.

Com um histórico es-pé-cialíssimo, a atriz e apresentadora Adriane Galisteu deixou mais um registro para se destacar na rede como uma personalidade bastante “antenada” ao universo da podolatria.

:::::::::::::::: texto by doug dink


Dessa vez foi durante a apresentação no programa Domingão do Faustão, precisamente no quadro Dança dos Famosos 2017, onde várias duplas de famosos se enfrentam em disputas com coreografias variadas.

Adriane Galisteu, junto com seu parceiro e professor de dança na atração, apresentou uma dança de forró. A coreografia criada deslumbrava a ideia da mulher que sabe botar o homem em seu devido lugar. A música “Paraíba - Mulher macho” embalava a dança com a conotação popular que se atribuiu para essa canção.

Já no começo da coreografia o casal simulou o estereótipo da mulher que é difícil de ser conquistada. Adriane jogou seu parceiro no chão e em seguida pisou sobre ele. Ele por sua vez insistiu em seu cortejo e rastejou atrás dela para lhe beijar as mãos, como uma donzela.


Ao final da apresentação, após todo o esforço do parceiro, Adriane faz caras e bocas sinalizando que com ela é diferente. Ela lhe dá um chute na bunda e em seguida aponta para seu pé, intencionando para que ele o beije.

A cena de uma mulher bonita mandando que um homem beije seus pés é para deixar qualquer fetichista em estado de êxtase.

Certamente que as investidas de conexão com universo da podolatria durante a coregrafia tiveram o pitaco da Adriane.



Para quem gosta de coincidências ou acredita na força do acaso, vale dizer que o programa do mesmo domingo ainda teve outras alusões a podolatria.

Outro casal que se apresentou tinha a atriz Isabella Santoni. A jovem atriz já deixou vários registros de seus pés descalços em suas aparições em novelas. Em uma das temporadas de Malhação ela interpretou uma lutadora de muai thay, e passou praticamente toda a novela descalça, no ringue. Como toda atleta, vivia a torcer o tornozelo e receber massagens. Os pés dela são bastante fotogênicos.



Clique para ver o acervo completo de fotos e videos de pés.



Mas a curiosidade ocorrida no show de dança, é que durante o making off dos ensaios, ela sem querer acertou um chute no rosto do seu parceiro.

Não é que praticar o fetiche pelos pés o condicione a desejar receber chutes na cara (apesar de alguns gostarem sim), mas a simples interação: pé e rosto - já é bastante comemorada.


E tem mais. Indiretamente a podolatria também estava representada dentre os jurados da atração.

Sheron Menezes compunha o júri artístico e pra quem não sabe ela já fez aparições na TV deixando escapar um gostinho pelo assunto. Em um antigo quadro de gincana televisiva ela já mandou (com bastante autoridade) um participante da platéia beijar seus pés, para que eles ganhassem pontos em uma das provas.


Já no júri técnico estava Carolina Kasting, que já foi bailarina e é muito lembrada por podólatras da época em que impulsionou pela internet um projeto chamado My Daily Feet, idealizado em formato de blogger e também nas redes sociais, em que ela publicava fotos diárias de seus pés. O projeto tinha um teor de estética e fotografia. A atriz deu diversas entrevistas falando sobre o interesse que os pés despertavam nela, mas ela nunca fez alusão ao fetiche podolatria. 



As fotos eram bastante sedutoras, e muitos adoradores de pés imediatamente a consagram como musa de uma geração. Mas foi o mesmo alvoroço exagerado dos fetichistas que motivou o encerramento do projeto, já que a atriz recebia insistentemente muitos comentários inconvenientes nas fotos, e o projeto que era de cunho artístico começou a destoar de seu propósito.


Clique na imagem e veja o artigo do PORTAL Pé-Tá-Lá falando sobre o ocorrido, com muitas fotos selecionadas.


Veja também o artigo falando sobre a relação de Adriane Galisteu com a podolatria. Fotos e videos selecionados.





segunda-feira, 21 de agosto de 2017

O fetiche por pés dos famosos

Muito se comenta pelas comunidades de podolatria que a atriz e apresentadora Adriane Galisteu é uma podólatra.

Aqui no PORTAL Pé-Tá-Lá já publicamos vários artigos sobre a relação direta e indireta que a atriz tem com a podolatria, pois ela sempre demonstrou conhecimento sobre o fetiche e relata que recebe muitos recados de fãs que elogiam seus pés.

Já é bem conhecido o caso de quando ela fez o ensaio para a revista Playboy e nas duas vezes em que posou nua, ambas as edições tiveram uma página inteira dedicada a nudez de seus pés somente.


As fotos em close de seus pés nus foram para atender a tantos pedidos que a atriz e também a revista sempre receberam dos fetichistas por pés, que assumidamente diziam folhear a revista para ver muitas vezes mais os pés descalços do que a nudez das modelos.

Adriane Galisteu também já falou abertamente sobre podolatria em entrevistas e também como apresentadora já citou várias vezes os seus fãs podólatras, sempre exibindo seus pés para agradá-los.

Leia a matéria completa sobre essas notícias clicando na imagem abaixo.

Leia o artigo: O chulé de Galisteu.


Clique para ver o acervo completo de fotos e videos de pés.

O fato dela ser uma podólatra que exibe os pés sempre deixou a curiosidade em saber se ela também admira os pés dos homens. 
Em um episódio passado, a apresentadora foi destaque ao responder e repercutir um post de um de seus seguidores do twitter que fazia questão de cheirar o chulé dela.

Agora, em um encontro com o cantor Luan Santana o assunto "chulé" novamente veio a tona e dessa vez foi o contrário. Durante a entrevista que ela fazia com o cantor, a própria apresentadora fez questão de cheirar os pés dele, para a alegria das fãs (podólatras ou não) do cantor.


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terça-feira, 20 de junho de 2017

Pés descalços e o Fetiche por pés

Elas têm o público aos seus pés - parte 2

:::::::::::::::::::::::::::: texto by doug dink

Durante ensaio, atrizes aguardam momento de entrar em cena.

Es-pé-táculo e Es-pé-ctadores

No palco, atores e atrizes estão presentes exatamente para se exporem. Mostrarão sua arte, dirão o texto, mas também irão sugestionar e provocar com seus corpos e seus gestos. Cada público terá foco naquilo que melhor lhe satisfizer durante a experiência. Antes que se considere “descabido” defender que um espectador se interesse pelos pés de um artista em cena, considere que o espetáculo em sua essência é feito exatamente para envolver e hipnotizar pelo conjunto. Assim como há o público que se identificará com o texto, também existe o público que observa atentamente um detalhe do cenário, da iluminação, ou do corpo, o que, aliás, é muito comum no caso de atrizes reconhecidas pelo grande público pelas formas de seus corpos esculturais e exploradas por diretores para transmitirem apelos erotizados.



Os pés fazem sim parte de toda essa hipnose. E em muitos casos eles cativam um olhar de forma propositada. Quem pode garantir que um diretor, ou a própria atriz, não ensaiou determinada cena pensando no seu efeito provocativo? Vide o caso de Quentim Tarantino, por exemplo, que assumidamente explora muitas cenas dos pés das atrizes nos seus filmes. Leia mais.

Pé-ças infantis e adultas

Imagine a situação: Pai leva filhos para assistirem uma peça de teatro infantil. Enquanto os filhos se divertem com os formatos e as cores do figurino e do cenário, o pai está pacientemente estático, aguardando o final da história. Não por acaso o que faz o pai ficar em um estado de quase nirvana é a atriz em cena que permanece descalça o tempo todo.


Tal episódio é mais comum do que se imagina. Fetichistas podólatras praticam muito o voyeurismo. Sentados ali na platéia eles são capazes de passar minutos/horas observando só o desempenho dos pés. Em peças de cunho infantil as chances das atrizes estarem descalças em cena é bastante alta, isso porque o próprio universo das crianças vive em torno da atmosfera das brincadeiras de pé no chão. Ao final, pais e filhos saem satisfeitos pelo que puderem apreciar. Ambos se divertiram.


Atrizes se apresentam durante peça infantil. 
Os pés descalços agradam tanto quanto a história.

Engana-se quem pensa que fazer associação do universo pueril com o fetiche beire o impróprio. Pois o fetiche nesse caso é amplamente respeitoso, contemplativo e é particular. Assim como tem o público que se encanta com a coreografia de uma dança, parte desse público pode ater-se a performance dos pés. É apenas uma conveniência de fatores. É a mágica hipnotizante do teatro acontecendo internamente no indivíduo, não só pela qualidade, mas também por suas es-pé-cificidades.


Bruna Theddy fica toda a peça sem sapatos para interpretar 
a atriz francesa Brigitte Bardot. Sedução natural com os pés.

Já em peças adultas, aí sim a ousadia pode e deve ser mais notada. Quando falamos do chamado teatro visceral e realista, estes exploram intencionalmente a provocação dos corpos, assim como os textos encenados aspiram ir direto ao ponto. Histórias de relacionamentos quase sempre tendem a falar de sexo, e na hora do envolvimento em cena os atores irão simular o toque. O toque nos pés, assim como já vem ocorrendo com freqüência em dramas televisivos é o ponto de partida para muitas cenas mais calientes. O beijo nos pés se tornou uma espécie de partitura para um casal em ação dar início a movimentos sugestionáveis de que irão das preliminares até os finalmentes, e a concretização do momento se dará de maneira inteiramente teatral, a depender do grupo que faz a encenação.


Julianne Trevisol em cena. Texto da personagem: "Eu quero que você chupe meus pés".

Clique para ver o acervo completo de fotos e videos de pés.

São nesses momentos que mais uma vez o público podólatra sai ganhando. Ele poderá assistir ali diante de seus olhos a cenas que são muito presentes na sua imaginação, ou que também são comuns em sua rotina junto a parceiras(os).


Em tantas outras vezes o fazer teatral tende a ser bem explícito. Isso ocorre quando o assunto abordado é em torno do próprio fetiche, ou fetiches. O espaço do teatro sempre possuiu uma liberdade maior para se atrever a expor uma cena fetichista, muito mais que televisão ou cinema. Portanto não é raro ver uma cena em que o beijo nos pés seja parte indispensável do texto, ou então a simbologia de uma pessoa de joelhos diante de outra, a submissão e a entrega por estar beijando os pés de alguém, isso conta muito para o impacto pretendido, diante os olhares de uma plateia.

Bárbara Paz na peça Venus in Furs, baseado na obra de Sacher Masoch.
A cena em que ela ordena que ele beije seus pés, 
Veja também em video na versão da Broadway.



Sobre o tablado, uma atriz estica os pés para exibir e seduzir, cruza as pernas e balança seus sapatos, deita na cama com os pés descobertos, corre descalça, pisa com força sobre a mão do agressor ou da vítima... E durante todas essas possibilidades, conotativas ao conceito da podolatria, o podólatra que assiste certamente estará muito mais envolvido com a encenação do que todo o restante da platéia.

Atriz com os pés esticados em direção a plateia. Vale a pena sentar na primeira fileira.

“Terceiro sinal. A peça já vai começar. Lembramos a todos que é proibido filmar ou fotografar o espetáculo sem prévia autorização. Guarde na memória todo o ex-pé-rimento visual adquirido e bom divertimento”. 

:::::::::::::::::::::::::::: texto by doug dink


Veja mais cenas de apresentações de teatro onde os pés descalços acabam sendo o foco principal.

 Juliana Knust substitu atriz Priscila Fantin na peça Vergonha dos pes

Cia de atrizes Russas





Foto divulgação: Romeo and Juliet - Broadway


 Fernanda Rodrigues




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Publicado por Doug Doug em Sábado, 3 de dezembro de 2016
 
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