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domingo, 1 de abril de 2018

Carta aberta para quem quer curtir a podolatria


Vai curtir a podolatria? Leia a bula.

Talvez essa mensagem seja um resumo de tantos artigos que já foram postados no blog tentando esmiuçar cada etapa que a podolatria vem passando desde o seu despertar entre inúmeros praticantes.

Podolatria não é um fetiche novo e tampouco é um fetiche da moda.

Podolatria é uma das experiências eróticas mais ricas que um casal pode vivenciar durante uma transa ou em momentos preliminares, ou ainda sem a menor necessidade de consumar o ato, pois a própria troca de afeto da podolatria já satisfaz os envolvidos em momentos de carícias no dia a dia.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: texto by doug dink

A origem do fetiche vem de longe e de muito tempo. Há registros sobre imperadores chineses que resolveram exigir perfeição nos pés femininos e daí se desenvolve muitas histórias, algumas delas já contadas aqui no blog. 

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O fato é que a atração por pés é tão normal e interessante quanto a atração por qualquer outra parte do corpo. A vantagem dos pés seria o fato de neles estarem inúmeras terminações nervosas que quando estimuladas provocam reações das mais variadas em todo o corpo: prazer, relaxamento, cócegas, entusiasmo... e elevam bastante a auto estima.

Em meio a essas sensações físicas existem ainda as intenções estimuladas na mente. As fantasias que todas as pessoas cultivam no campo psicológico e atiçam ainda mais o corpo para que ele alcance o estado êxtase.

Tais fantasias que envolvem a podolatria, na grande maioria exploram jogos de dominação. Sim, pois adorar um pé é conseqüentemente uma ação que caracteriza o gestual de se curvar perante alguém e daí a imaginação corre solta criando personagens e motivos para as cenas.

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Todos esses jogos eróticos são praticados em grande escala por inúmeros adeptos em todo o mundo. Além de registros históricos sobre grandes orgias que nos relatam diversas experimentações e descobertas em relação a sexo e prazer, há também registros de autores que se consagraram na literatura erótica. Nos dois casos, dentre as descrições detalhadas das cenas, pode-se notar a presença e o uso dos pés como mote ou caminho para se chegar as vias de fato.

Muito desse conhecimento ficou por anos restrito a quem realmente despertava tal interesse na atração e exploração dos pés junto ao ato sexual. Durante muitos anos grupos secretos com o fetiche em comum, mais nuances de dominação e outras diversidades mantinham encontros para as suas práticas particulares que não eram tão bem vistas aos olhos da sociedade tradicional.


Como ocorre com toda forma de preconceito, o passar do tempo foi o responsável para apresentar as idéias de jogos eróticos variados a cada vez mais pessoas, exemplificando e comprovando que quando a ação parte do desejo saudável dos envolvidos, a conseqüência é sempre positiva, por mais estranha que pareça ser.

Chegou então a era da internet e mais precisamente “das redes sociais” onde a velocidade da informação é tão rápida que muitos não se dão conta do que estão consumindo e a maioria segue aderindo a conceitos e propostas, falseando uma postura de conhecimento, mesmo sem se dar ao trabalho de absorver e compreender um novo fato com o qual se depara.

Eis que a podolatria vem sendo vítima desse processo de uma maneira assustadora.

Em diversos grupos de rede social e compartilhamento de imagens, supostos adeptos e adeptas estão surgindo e se apresentam muito interessados pelo tema. É evidente que o número crescente de pessoas aderindo ao estilo é sempre um ponto positivo, pois isso faz o assunto ficar mais presente na rede e a propagação do conceito se espalha como nunca ocorreu antes.

O problema, porém, é a lógica superficial que as pessoas estão atribuindo ao conceito.

Apesar de existirem sites nacionais e inúmeros sites estrangeiros que esclarecem praticamente todas as dúvidas que as pessoas possam ter em relação ao fetiche por pés e suas variáveis, a forma resumida e ingênua que se observa em conversas postadas em rede social é a que mais vai se propagando para falar sobre homens que beijam pés de mulheres.

Dentre as mais bizarras das afirmações que os novos membros acreditam ser real no universo da podolatria está o conceito de que homens com esse fetiche espontaneamente pagam para beijar pés de mulheres e até bancam os seus custos com os cuidados para os pés, cremes, pedicuro e ainda as presenteiam com calçados diversos.

Esse pensamento não é o correto, portanto é uma ingênua ilusão. Homens fetichistas podólatras querem tão somente e intensamente encontrar suas parceiras e lhes oferecer inúmeras carícias nos pés como forma de carinho e agrado. Querem propor às sua parceiras as atividades da podolatria na hora da transa e demonstrar o afeto que sentem por elas indo além do beijo na boca, do cafuné e das carícias em órgãos íntimos. Eles querem chegar também nos pés de suas amadas e dizer como se sentem bem estando aos pés delas de uma forma contemplativa ou até mesmo cativa e aprisionada (dando asas à imaginação, explorando fantasias e muito mais). Uma vez estabelecida essa ligação de cumplicidade um homem podólatra certamente terá enorme prazer em proporcionar mimos a sua parceira e essa relação conseqüente é EXATAMENTE igual a de qualquer tipo de namoro. Em suma, a cumplicidade na relação gera um homem disposto.

A ideia absurda de que por gostarem de pés, os homens se sujeitam a pagar valores e coisas para as mulheres, pois estariam se rebaixando a função de escravos delas, é uma tolice apelativa de quem só enxerga no fetiche a possibilidade de ganhar algum dinheiro tendo que fazer pouco esforço (no caso de quem cobra), ou de quem prefere fazer rápido esforço para conseguir o que quer (no caso de quem paga).

Não adianta achar que por interferência do fetiche os homens se antecipam em sua disposição com as mulheres – exacerbando gentilezas e arcando com despesas de cavalheirismos – só porque a proposta é cultuar os pés das parceiras as colocando em posição de idolatradas. Salvo casos raros de exceção (motivados por fantasias específicas), isso não ocorre de forma freqüente. O que é freqüente é a conhecida intenção dos homens que ao desejarem as mulheres cumprem etapas sociais para culminarem uma noite e nada mais, seja com ou sem podolatria, com esperanças de repeteco se tudo correr bem.



O PORTAL Pé-Tá-Lá sempre se posicionou com imparcialidade sobre tudo isso. É direito de cada um fazer o que quer e aceitar para si a proposta que mais sente atração. Mas, algumas dessas pessoas insistem em postar textões em rede social com a postura de “entendidas do assunto”, criando embates descabidos de razão e que se tornam agressivos quando repetidos em grupos que não foram criados com intuído de comercializar o fetiche. Portanto, tais embates devem ser rebatidos sim a fim de que a informação neutra prevaleça.

No caso das mulheres que ofertam os pés em troca de dinheiro, alegando que são independentes e oferecem sessões pagas de podolatria por gosto pessoal, é fato que estas não conseguem fugir da conseqüência que esse ato atribui que é o de serem vistas como produtos a serem escolhidos e avaliados pela clientela pagante.

Note que nos grupos criados com a finalidade de vender sessões esses confrontos não existem. A questão que fica é: Porque as mulheres preferem fazer seus anúncios nos grupos abertos de podolatria? A resposta é simples. A quantidade de interações e likes recebidos é muito maior nos grupos destinados à contemplação do que nos grupos fechados só para comércio do fetiche, em que elas são apenas mais um produto enfrentando a concorrência de rivais.

SOBRE VERDADES E FATOS.

SIM, A EXPLORAÇÃO COMERCIAL DO FETICHE EXISTE.

SIM, ALGUNS HOMENS FANTASIAM CENAS DE ESCRAVIZAÇÃO AOS PÉS DE MULHERES.

SIM, ALGUMAS MULHERES CONSEGUEM FAZER DISSO UMA MODESTA FONTE DE RENDA. PORÉM, AO PRESTAREM UM SERVIÇO ERÓTICO COBRADO, PRECISAM ENCARAR OS EMBARAÇOS ASSOCIADOS. 

ENTENDA AGORA COMO TUDO ISSO FUNCIONA.

Clique para ver o acervo completo de fotos e videos de pés.

O PORTAL Pé-Tá-Lá também já tratou, por várias vezes, como se dá a questão de pagamento para quem tem intenções de conquistar o tão sonhado pesinho custe o que custar.

Em resumo, a lógica é simples. Existem pessoas que tendem a atribuir um valor para aquilo que desejam. Isso seria uma premissa natural do ser humano moldada pelas influências do sistema econômico ao qual estamos todos submetidos. Até aqui não há erro algum. Não há porque julgarmos nem quem paga e nem quem aceita. Tomemos como exemplo situações que ocorrem no mundo inteiro envolvendo tais questões: celebridades famosas que pagam por mulheres virgens e viram notícia no mundo todo, por exemplo. Existe também o lado da pessoa que precisa daquele dinheiro e por essa razão aceita tal proposta, ou às vezes propostas até degradantes. Cada qual é dono do seu nariz e faz o que bem quer. E viva o respeito e a individualidade de cada um.

Quando se fala em podolatria paga, simplesmente é o mesmo assunto que está sendo tratado, sob o mesmo ponto de vista. A mulher que cobra um valor X para que homens se satisfaçam adorando e tocando os seus pés ou o que mais estiver no acordo está fazendo isso pelo dinheiro. É direito pleno dela (mulher adulta) ceder dessa forma e é direito de quem paga (homem adulto) usufruir. Tal situação ocorre por oportunismo uma vez que existe uma demanda de mercado que se sujeita a agir dessa forma. Tal situação não é exemplo nem referência do que é o real sentido da podolatria. Tal situação é caso específico que se enquadra no segmento do universo adulto de entretenimento em diversos locais pelo mundo.

Uma vez compreendido o fato de que o contexto em questão é o do universo de entretenimento adulto, permeia-se a existência da ética (se assim podemos dizer) que é estabelecida em quaisquer das relações combinadas. O cliente pagante tem direitos que devem respeitar os limites estabelecidos. Isso vale para todas as experiências compradas. No caso da podolatria, se existiu um combinado sobre ofertas que seriam feitas para sessões de pedicuro, ou compra de presentes, calçados e etc, este combinado é válido SOMENTE para quem assim combinou. Ou seja, somente para quem pensa e quer fazer dessa forma. Não é uma regra de comportamento geral a ser seguida pelos demais e tampouco é uma regra real que compõe em essência o sentido adequado do fetiche.

Clique na imagem e confira a matéria >>>


Não é o fetiche podolatria que só tem papinho.
É você que ouviu o papinho errado antes de conhecer o fetiche.

É comum ler debates em fóruns de podolatria onde se lê a expressão “homem podólatra só tem papinho”. Se o “papinho” faz referência a ideia de que homens com fetiche por pés são destinados a pagarem por suas vontades de realizações e apenas essa informação atrai mulheres ao universo do fetiche por pés é preciso assumir que há uma enorme preguiça e falta de iniciativa em se checar informações, além do comodismo evidente naquelas que se dizem convencidas sobre uma conjetura que de fato não condiz com a realidade. E enaltecendo o acontecimento mais aceitável, homens com fetiche por pés não precisam se acanhar achando que sua tara tem um custo alto a cumprir, pois a proposta de atribuir custo só foi e é propiciada pela oportunidade desnivelada de oferta e procura.

Não espere encontrar nos grupos temáticos e lotados das redes sociais um aglomerado de pessoas fetichistas podólatras com pensamento disposto a bancarem qualquer oportunidade que lhes apeteça e a distribuírem atenção, mimos e valores em troca de algumas fotos de pés ou em troca da chance de interagirem com a nova garota do pedaço.

Para quem almeja entrar no universo do fetiche com tal pensamento é altamente aconselhável que procure os grupos criados para esse intuito (SESSÕES PAGAS DE PODOLATRIA) a fim de se evitar a troca de ofensas e a discussão. Uma vez dentro desses grupos é bem mais conveniente se portar e oferecer serviços para podólatras clientes que pagarão por atendimento da maneira que eles esperam.


Quer ser Feet Profissional? A dica que fica é: encontre os grupos que associam dinheiro ao fetiche e fique a vontade para expor o seu perfil com tal proposta e iniciar sua busca pelo que lhe convém. Saiba fazer o seu posicionamento para esclarecer que a sua intenção é limitada ao valor em dinheiro agregado. E assim, saiba encarar a conseqüência de suas escolhas.

Aos interessados pelo comércio do fetiche estejam cientes de que ingressaram nos grupos certos. Se estiverem trocando postagens com pessoas que chegaram bem antes e não concordam com tal pensamento naquele espaço, entendam que bater o pé não adianta. Clamar por interferência de moderadores não adianta. Se insistirem, o encaminhamento será sempre para a troca de ofensas e experiências vexatórias.

Podólatras em essência gostam de assuntos mais profundos, contemplações mais detalhistas, e troca de elogios muitas vezes melosos por demais. Certamente não são conexões interessantes àqueles e àquelas que categorizam superficialmente os adoradores de pés. E vice versa.

A informação correta sempre leva ao melhor caminho. Todo e qualquer fetiche para ser completo e saudável necessita de sabedoria, consciência limpa e sossego na alma.

Cuidado onde pisa. Cuidado com quem pisa em você.
E boa sorte! 
Comentários
4 Comentários
Antonio disse...

O texto apresenta argumentos bem colocados e defendidos com bastante clareza. É uma pena que a maioria das pessoas novatas que estão chegando na podolatria possuem a postura desleixada e pouco se importam em buscar conhecimento, pois se julgam inteligentes e preparadas bastando postar fotos atrevidas e receber audiência. O resultado é o caos dessa nova geração. Meninas arrumadinhas achando que o fetiche é um jeitinho esperto para ganhar algum e pagar a balada.

Rafaela disse...

Admiro bastante esse blog. Continuem por favor.

JOSÉ RUBENS disse...

ESTE BLOG PRESTA UM GRANDE SERVIÇO PARA A PODOLATRIA POIS DEIXA TUDO MUITO BEM CLARO. EXISTE MUITA GENTE (MULHERES)CHEGANDO AGORA NO UNIVERSO DA PODOALTRIA E SE OFENDENDO QUANDO SÃO CHAMADAS DE PUTAS PORQUE COBRAM PRA FAZER SESSÃO DE PODOLATRIA. NÃO ADIANTA FICAR OFENDIDA. SE A PESSOA ESCOLHEU ATENDER A CLIENTES ELA VAI SER VISTA COMO PROFISSIONAL DO SEXO COMO ESSE TEXTO EXPLICA MUITO BEM EXPLICADO. POR OUTRO LADO QUANDO A MULHER É GENTE BOA E GOSTA DE PARTICIPAR DOS GRUPOS E RECEBER ELOGIOS E INTERAGIR E ACABA ATÉ CONHECENDO PESSOAS PARA PRATICAR DAÍ ELA MERECE TODO RESPEITO DO MUNDO.

Pepito disse...

Ola, sou o Henrique de São Paulo capital e gostaria de entrar em contato com mulheres que queiram ter seus pés beijados, massageados, chupados, lambidos e acariciados.
E-mail pepito.podo@gmail.com

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Publicado por Doug Doug em Sábado, 3 de dezembro de 2016
 
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